segunda-feira, 30 de novembro de 2009

14 - ESCAPARATE * «O meu cancioneiro»


No lançamento do livro
«O meu cancioneiro»

Cine-Teatro de Viana
19 de Setembro de 2009.
Foto de Joaquim Filipe Bacalas



Boa noite!
É um privilégio estar neste Cine-Teatro, que vi erguer na já distante década de quarenta do século XX.
Aqui me traz a solidária manifestação de apoio do Município à edição do livro «O meu cancioneiro».
A este gesto de solidariedade se associaram a Escola E.B. 2,3/S. Dr. Isidoro de Sousa, a CulArtes, a Oficina da Criança e todos os presentes para assinalarem o lançamento de um modesto livro de poemas que a «Temas Originais» editou e o Professor António João Valério e a Poetisa Conceição Paulino se predispuseram muito amavelmente a apresentar.
Às entidades aqui representadas, aos editores, aos apresentadores do livro e a todos os presentes aqui publicamente manifesto a minha gratidão.
Quanto ao livro, ele aqui está, disponível. Dos seus méritos e deméritos, o Juízo do Tempo decidirá, sempre com verdade, como convém. E a determinação de escrevê-lo estará justificada na pequena introdução que também redigi.
Como reiteradamente tenho afirmado, nada de relevante há a dizer de mim. Desempenhei, o melhor que pude e soube, a minha profissão.
Paralelamente, sempre escrevendo alguns versos, numa persistência que prossegue, agora, na situação de aposentado. Ontem como hoje, persigo a Poesia. Sei que é um esforço titânico, pois ela, a Poesia, se me apresenta como o horizonte — sempre à minha frente, mas nunca ao meu alcance. Que fique o esforço, já que o objectivo é demasiado!
Sem exibicionismo, apenas animado pelo espírito de uma cidadania interventora, escrevi dois textos expressamente para este momento, nas músicas tão conhecidas de “O sole mio” e “Torna a Surriento”, duas canções napolitanas mundialmente apreciadas.
Estes textos relevam a visão da sociedade que percebi na adolescência, que amadureci na idade adulta, que me acalenta na fase derradeira da vida, sempre com a mesma esperança de que, um dia, o ser humano saberá ser digno de si mesmo, num abraço fraternal do tamanho do mundo.
Até sempre!
Bem-hajam!

José-Augusto de Carvalho
Viana, 19/9/2009
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Até sempre!
José-Augusto de Carvalho