Uma pétala de cravo ou uma urze?
A margem de um rio onde
A margem de um rio onde
eu te espero ou tu me esperas,
a que tempo a espera corresponde?
Se todo o tempo é habitado
e o tempo vazio não responde,
que eco tem a longínqua espera,
a que tempo a espera corresponde?
Teremos naufragado nesse rio?
Sucumbido a que maré ou onda?
Que tempo é o tempo ausente,
a que tempo a espera corresponde?
Por fim, a desmedida lágrima,
capaz de ser futuro rio, responde:
- basta de esperas passadas,
a que o tempo da espera corresponde!
João de Sousa Teixeira
Migrando para este novo espaço.
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Procuro ser uma pessoa honesta e reclamo das demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta postura.
Até sempre!
José-Augusto de Carvalho