Um relógio parado
assinala
o sem tempo obstinado.
Um sem tempo que fala
duma espera,
no silêncio pesado
duma angústia severa.
Vai-se o dia,
vem a noite
e nenhuma ousadia
que perturbe ou açoite
o silêncio pesado
que macera,
nesta espera,
o sem tempo obstinado.
José-Augusto de Carvalho
27 de Outubro de 2005.
Viana do Alentejo*Évora*Portugal
Migrando para este novo espaço.
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Procuro ser uma pessoa honesta e reclamo das demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta postura.
Até sempre!
José-Augusto de Carvalho