Em terras do Alentejo, há muito emurcheceu,
no sonho de Aladim, a flor da fantasia.
Sem noites de luar, o canto emudeceu
e um manto de tristeza o nada silencia.
O sol é um incêndio, um caos de idolatria,
que o tempo-amar-e-ser há muito corrompeu…
Em terras do Alentejo, há muito emurcheceu,
no sonho de Aladim, a flor da fantasia.
Ai, que assombrada voz meu sono escureceu!
Que pesadelo em mim só me anoitece o dia…
O dia que eu queria e nunca amanheceu!
Saudade do que fui! A flor da fantasia,
em terras do Alentejo, há muito emurcheceu…
José-Augusto e Carvalho
Viana*Évora*Portugal
Migrando para este novo espaço.
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José-Augusto de Carvalho