Li o teu Livro de Mágoas
com desgosto e contrição
e hoje as tuas mágoas trago-as
dentro do meu coração.
Porque as mágoas são iguais,
como os dias que vivemos:
demo-nos sempre de mais,
sempre a tudo nos devemos...
Quem te quis soror saudade,
supôs-te imersa num choro,
do passado peregrina...
Eu quero-te claridade,
teu estro cantado em coro
na voz da nossa campina.
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 10 de Setembro de 1996.
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