O baloiço balança
para trás, para a frente,
em viagem contente
da contente criança.
Devagar, mais depressa,
delirando, o petiz
tem pressa, muita pressa
de sentir-se feliz.
Quer ter asas, voar,
subir ao céu, subir
o quanto lhe permite
o doido baloiçar...
Sem medo de cair,
quer ganhar o limite!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 5 de Setembro de 1996.
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José-Augusto de Carvalho