O relógio parado.
Há um tempo de assombros
neste fardo pesado
esmagando-me os ombros.
Quando um número primo,
do comando, a pantalha enrubesce
e, no fundo do pântano, o limo
é notícia e floresce
É urgente o momento total,
situando um presente sem muros
e um jogral
prevenindo os futuros...
É urgente
sermos gente!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 8 de Maio de 1997.
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Até sempre!
José-Augusto de Carvalho