Sonho acordado o mesmo sonho antigo,
que vem desde o princípio disto tudo.Fiz dele o meu caminho, que prossigo,mas olho em derredor e não me iludo.
Em cada esquina, atento, o predador,
dissimulado, espreita a sua presa.
Montado o cerco, quem se pode opor,
às investidas vis e sem defesa?
De assalto, já tomaram a cidade.Na praça antiga, ergueram o patíbulo,onde, em sufoco e náusea, a dignidadeé mais violada do que num prostíbulo.
O reles e o primário por divisa!E a presa, apetecível, agoniza...
José-Augusto de Carvalho10 de Agosto de 2001 - 2 de Outubro de 2010
Viana * Évora * Portugal
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Até sempre!
José-Augusto de Carvalho