sexta-feira, 22 de abril de 2011

06 - O Livro das Reflexões de Gabriel de Fochem * XVIII






Deixa assentar o pó.
Foi só um torvelinho,
um torvelinho só,
perturbando o caminho.
É vulgar, numa estrada,
algo de estranho haver.
Mas, quando vamos ver,
vemos que não é nada.
São os rebates falsos
dos traumas ancestrais
inventado percalços.
Fantasmas que passais,
os nossos pés descalços
não param nunca mais!


José-Augusto de Carvalho
6 de Setembro de 2001.
Viana*Évora*Portugal

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