Esta ânsia de eternidadetraz consigo, no bornal,exactamente o que vale:uns tostões de caridade.
Eu anseio, tu anseias...E, nesta conjugação,só o tempo em gestaçãoeu receio e tu receias...
Esta ansiedade entontece!Vem a noite, cai o escuro...E, nas sombras, o futurosó mais ansiedade tece...
E sempre nesta ansiedadede recusa e provação,negamos a condiçãoda nossa efemeridade...
José-Augusto de Carvalho
8 de Setembro de 2001.
Viana*Évora*Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário
Procuro ser uma pessoa honesta e reclamo das demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta postura.
Até sempre!
José-Augusto de Carvalho