Não temas que eu
caminhe! A bússola é segura.
E a minha mão domina
o leme com mestria.
O vento, de feição,
garante a travessia.
E o teu olhar lucila
até na noite escura.
Há muito que este mar
conhece a barca lusa…
E não me vai perder
em trágico baixio.
Agora já não há
sereia que seduza…
A barca irá chegar às
águas do teu Rio!
O largo mar será e
sempre muito estreito…
Distâncias a vencer,
meu único destino.
No verbo navegar só eu
sou o sujeito…
Sossega o teu temor!
Eu chegarei ao fim!
Procela e medo e mar
há muito que domino.
Há séculos que sou o
delírio de mim!...
José-Augusto de
Carvalho
Abril de 2002.
Viana*Évora*Portugal
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José-Augusto de Carvalho