De mar em mar, as quilhas temerárias
vergaram medos, mitos e procelas!
E os novos mundos, ao sabor das velas,
ao sonho deram dimensões lendárias.
E cada nau rumava mais distante,
num transe de aventura e de miragem!
Em cada vela, o símbolo e a mensagem
do verbo feito carne, agonizante...
Um povo que se erguia e transcendia,
cumprindo, por missão e por vontade,
o voto de rasgar da vista as vendas...
Chegou ao longe mais além que havia!
Nas pedras esculpiu a claridade:
padrões que deram vida a novas lendas!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 19 de Março de 1996.
Sob o título «Do Mar e de nós-II», divulgo alguns textos que não foram incluídos no livro «Do Mar e de nós», editado em Junho de 2009 pela Editora Temas Originais, de Coimbra, e ainda outros escritos e a escrever depois daquela data.
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José-Augusto de Carvalho