Já estava no meu posto
quando o dia mal rompia…
E, o patrão, a contragosto,
ao sol-pôr, findava o dia…
Para além de água e de pão,
tive sede e tive fome,
que também se bebe e come
quer Justiça, quer Razão…
De Justiça e de Razão,
que também se bebe e come,
tive sede e tive fome
que não só de água e de pão…
Engelhado de cansaço,
hoje, sou esta memória…
Se na vida apenas passo,
que não passe a minha história…
Versos de José-Augusto de Carvalho
Talvez projecto, exactamente por ser uma pretensão lançada assim desamparada, é a tentativa de apresentar textos inéditos que poderão enriquecer (?) o património dos cantares populares do Alentejo. Que valha a intenção.
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Procuro ser uma pessoa honesta e reclamo das demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta postura.
Até sempre!
José-Augusto de Carvalho