domingo, 23 de outubro de 2011

07 - CANTARES * Horas de solidão



Na torre batem as horas.
Nem viv'alma pelas ruas.
Amor, por que te demoras
e esta saudade acentuas?

No meu peito, dói a espera.
Um nó me aperta a garganta.
Não pode haver primavera
se o passarinho não canta.

Se o passarinho não canta,
não pode haver primavera.
Um nó me aperta a garganta.
No meu peito, dói a espera.




Nos campos não há trigais...
E sem trigo não há pão!
Meu amor, não tardes mais,
que morro de solidão!


 

Música de Maria Luísa Serpa

Versos de José-Augusto de Carvalho


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José-Augusto de Carvalho