No caminho, assentou a canseira.
Nem vestígios das tuas pegadas.
Solitárias, as velhas estradas
sob um manto de sol e poeira.
Do que foste ou não foste, não mais
a memória guardou o registo.
Neste Mundo de Cristo sem Cristo,
são de inércia e renúncia os sinais.
Sob a noite, as estradas paradas,
rememoram silêncios em guarda
e sortílegas sombras vadias...
São as horas, no tempo cansadas,
a velar a promessa que tarda
duma aurora que nunca verias...
José-Augusto de Carvalho
16 de Outubro de 2011.
Viana*Évora*Portugal
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José-Augusto de Carvalho