Não me peçam nem prece nem círio,
evocando o doer do martírio!
Eu apenas levanto um padrão
nesse tempo cumprido e prossigo.
Levo o pão repartido comigo
e a Verdade é a minha oração.
A verdade fraterna e concreta,
que balsâmica olora e floresce
quanto mais sobre o pântano desce
o livor que angustia e inquieta.
Neste parto de dor e porfia,
o milagre levanto do chão.
O milagre fraterno do pão,
do pão nosso de todos os dias...
José-Augusto de Carvalho
13 de Junho de 2011.
Viana * Évora * Portugal
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José-Augusto de Carvalho