Foto de meu cão Apolo, 2008
Como te invejo amigo cão,
o teu sol e mesmo o teu osso;
não a coleira do pescoço;
a condição.
Como te invejo o faro, irmão!
Cheirar até o bafo de deus,
seres tu por mim alguém e eu
o cão.
Como te invejo, meu ciúme é vasto:
o amor que fazes à minha frente,
uivar, ganir como um demente
e casto.
Como te invejo e te gabo,
como os que, não sendo cão,
pedem guloseimas e dão
ao rabo.
Como te invejo o dobrar do sono,
ladrar a quem me apetecer
e, se for preciso, morder
o dono.
João de Sousa Teixeira
José-Augusto, comecei a ler o teu Blog e estou dorando. Você é muito versátil e sensível, também.
ResponderEliminarBeijos
Luzia
Boa tarde, prezada Luzia!
ResponderEliminarO comentário é-me dirigo por lapso, pois o excelente poema é do Poeta João de Sousa Teixeira.
Irei dar conhecimento do elogio ao seu destinatário.
Cumprimentos e até sempre!
José-Augusto de Carvalho