De fim em fim, eu sempre recomeço…
Que Tempo vário em tempos repartido!
Viagens de aflição… e sempre, no regresso,
o sonho por haver no sonho prometido!...
A Vida, em seu viver, me quer e me consome,
querendo sempre mais e mais de mim!
Bendita sejas tu na tua fome
de aromas de poejo e de alecrim!
Em ti, eu soube do sabor a sal
e deste céu em chamas, ao sol-posto,
quando o descanso enfim me retempera.
Que venham amanhãs de sol e mosto
no vinho novo --- anseio desta espera ---
e eu possa ainda desfrutar-lhe o gosto…
José-Augusto de Carvalho
30 de Outubro de 2014.
Viana*Évora*Portugal
(Recuperando textos antigos)
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José-Augusto de Carvalho