Perdoa-lhes, Senhor! Não sabem o que fazem...
E a súplica fixou a essência da mensagem!
E séculos depois, persiste esta viagem,
Enquanto a denegri-la os neros se comprazem.
O verbo floresceu por tempos, por espaços,
e pétalas de luz juncaram as estradas,
guiando, passo a passo, as árduas caminhadas,
suadas de esperança, anseios e cansaços.
No fértil chão da fé, medrou a boa nova.
A chama do perdão, sagrado no martírio,
A lucilar no altar da vida, como um círio,
Trazia da verdade a derradeira prova.
Nos pântanos do fel, ainda as aras de ira
Incensam o estertor da idólatra mentira...
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 12 de Julho de 2011.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Procuro ser uma pessoa honesta e reclamo das demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta postura.
Até sempre!
José-Augusto de Carvalho