Oásis de esperança na paisagem.
Percurso desnudado e peregrino.
Cansaços de passado que domino.
Cantados esplendores de miragem.
Esbatem-se no longe purpurino
auroras imprecisas --- a mensagem
vestida de Levante, na roupagem,
e nua na Verdade do destino.
Carrego no meu peito as oferendas,
num cofre de cetim e rendas raras,
espólio de aventuras e contendas.
Desperta, no clarão das almenaras,
a noite em sortilégio acorda as lendas,
reféns da treva em suas mãos avaras.
27 de Setembro de 2004.
Viana*Évora*Portugal
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José-Augusto de Carvalho